domingo, 13 de maio de 2007

V de Vingança


“Eu, como muitos de vocês, aprecio os confortos do dia a dia. A segurança da família, a tranqüilidade da rotina, gosto disso como todo mundo. Mas no espírito da comemoração em que eventos do passado associados à morte de alguém ou do fim de uma luta terrível, são comemorados com um belo feriado pensei em marcar esse cinco de novembro um dia que, infelizmente, já foi esquecido. Aproveitando um pouco do tempo de vocês para bater um papo. Há aqueles que não querem que falemos. Desconfio que estejam dando ordens ao telefone e homens armados virão logo. Por quê? O governo pode usar a violência em vez do diálogo, mas as palavras sempre manterão seu poder. As palavras oferecem um significado e, para aqueles que ouvem a enunciação da verdade. E a verdade é que há algo terrivelmente errado com o país. Crueldade e injustiça, intolerância e opressão. Se antes você tinha liberdade de se opor e falar quando quisesse agora você tem censores e câmeras obrigando-o a se submeter. Como isso aconteceu? Quem é o culpado? Há alguns mais responsáveis que outros e eles vão arcar com as conseqüências. Mas, verdade seja dita, se procuram culpados, basta vocês se olharem no espelho. Eu sei porque vocês fizeram isso. Sei que tinham medo. Quem não teria? Guerra, terror, doença. Uma série de problemas se juntaram para corromper sua razão e afetar seu bom senso. O medo dominou vocês, e vocês recorrem ao novo alto chanceler, Adam Sutler. Ele prometeu ordem. Prometeu paz. Tudo o que você ele pediu em troca foi o consentimento silencioso. Ontem, destruí o Old Bailey para lembrar ao país e que foi esquecido. Há 400 anos, um grande cidadão quis gravar o cinco de novembro para sempre em nossa memória. Eu queria lembrar ao mundo que imparcialidade, justiça, liberdade, são mais que palavras. São perspectivas. Então, se vocês não viram nada se desconhecem os crimes deste governo, sugiro que deixem o cinco de novembro passar em branco. Mas se vocês vêem o que eu vejo se sentem o que sinto e se buscam o que eu busco, peço que estejam ao meu lado, daqui um ano, na entrada do Parlamento e juntos daremos a eles um cinco de novembro que nunca, jamais será esquecido”
O povo pelo povo!

4 comentários:

Leonardo Silveira Handa disse...

O que dizer do V. Revolucionário, anárquico, fodido, pervertido, enganador pela natureza de mostrar a verdade. Sei lá! Nem todos os superlativos definiriam a idiossincrasia dessa história. Se bem que ainda prefiro as HQs a que o filme. De qualquer forma, acerta na cerne dos corações que sentem aflito por mudanças.
Grande beijo

Leonardo Silveira Handa disse...

Hei, hei! Você está já, um dia sem postar. Cadê? Cadê? Aliás, falando em cadê, a amiga deu sinal de vida?
Bjo

Martica disse...

Fico feliz de ver um trecho do V de Vingança, em seu blog. Afinal, fui eu quem apresentei ele a você.
E toda vez que assisto esse filme, meu espirito revolucionário vem a tona e lembro-me das nossas férias, que foram inesqueciveis.
Sinto sua falta.

Amo você

Anônimo disse...

Tem muitos erros nesse texto compromentendo o enunciado original.


Sousa,Elvis
vitta_last@hotmail.com


Todavia a intenção é que tem valia.