quarta-feira, 9 de maio de 2007

O poeminha fajuto, na madrugada fria de uma lanchonete.

A noite me engole.
De qualquer forma eu sou da noite,
eu sou a noite.
a solidão não me impede,
não me repele
de sentir
de viver
de ver.
Nem o meu "não-ambiente",
tampouco meu horário a cumprir - e eu o cumpro -,
menos ainda o frio.
Eu sei, não deveria,
mas o "entre" dever e não dever me atrai.
A noite conforta minha contravenção.
O meu contraponto,
ah! o meu contraponto
habita tudo o que sou,
quem me rodeia agora, não me julga
e eles, que não me conhecem,
oferecem cumplicidade.

2 comentários:

Leonardo Silveira Handa disse...

Porra, pera aí, estou confuso. Este blog é da Lari ou da Stella ou das duas em uma pessoa. Estou confuso!!!!! Rs

Leonardo Silveira Handa disse...

Ah tá, agora entendi. Eu também me confundo um pouco na hora de colocar links. Mas agora estou ficando craque. Até link animado estou conseguindo colocar. he he.
Beijos. Que divertido trocar recados pelos blogs...
Se cuide. Que frio, né?