O Brasil vive um momento histórico no contexto dos Movimentos Sociais. São ocupações, atos públicos e moções de apoio a estudantes, trabalhadores sem terra, sem teto, servidores públicos...
Enquanto uma proposta quer regulamentar as greves, tolhindo o direito a reivindicar, o País fervilha em diferentes cantos.
Em São Paulo a reitoria da USP está ocupada há 22 dias.
Nesta semana a federal de Alagoas aderiu a mesma ação e além de reivindicar, ocupou em apoio à USP.
Ontem o Movimento dos Atingidos por Barragens e Via Campesina ocuparam a Usina de Tucuruí, no Pará .
Na quarta-feira, aproximadamente 4,5 mil militantes dos mais diversos segmentos pararam a Paulista num protesto dos servidores públicos.
Estaradas ficam bloqueadas por sem-terras.
Fábricas param.
Não é o caos, mas sim a revolução.
A mídia desinforma, principalmente através da TV e as pessoas ainda não se deram conta de que historicamente o Brasil retorna a um quadro de insatisfação e cobrança do poder público.
São diferentes áreas, todas com o propósito de alguma mudança.
A ocupação dos estudantes da USP vai marcar para sempre como uma forma de organização em que ninguém pode encher a boca pra chamar nossos companheiros de "baderneiros". Nenhum tipo de depredação, divisão de tarefas por grupos, rodas de estudo, preparo de defesa e não ofensiva para esperar a tropa de choque.
O governo tenta minimizar a situação, a mídia tenta abafar.
O povo quer lutar.
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