terça-feira, 28 de agosto de 2007

Para Camila


Ela se chamava então, Poesia.
Menina feita com ares de pureza e de intensidade,
duas características que pouco se cruzam, mas que nela, Poesia,
faz uma rima.
A leio ao longe, sem poder tocar o papel,
sem sentir o cheiro da tinta ou do perfume com o qual foi escrita,
e descobri sem que alguém me dissesse,
seu nome, Poesia.
Uma pintura no rosto,
um rosto na natureza,
um sorriso estranho entre sorrisos que conheço
mas que posso dizer de conhecer?
Poesia é distante, vive longe e eu,
sinceramente não me importo.
Porque ela parece uma sensação,
e isso é a Poesia.
A conheci pelo nome de Poesia.

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