
Depois que meu amigo Leonardo Handa, o Japa, gravou um CD para mim, procurei por aquele nome na internet e dei de cara com o site. O Teatro Mágico. Eu queria engolir cada música do CD, mastigar o site, degustar cada imagem dos shows e todo aquele tom artístico. Me senti desarmada pela poesia, pela música, pela maquiagem de cada integrante da trupe. E mais do que nunca eu me frustrei por não saber nada de música e não poder ser O Teatro Mágico.
Encomendei DVD, uma camiseta para mim e sem dúvidas uma para o Japa. Ambas com a competente frase: “Os opostos si distraem os dispostos se atraem”. Lógico que depois de uma dúvida cruel pela frase “Só enquanto eu respirar vou me lembrar de você” ou ainda, “Só para raros”. E... ufa! Eu paguei e recebi minha compra. Dei o presente ao Léo como forma de agradecimento, porque não há oferenda maior de um ser humano ao outro do que algo que tome alma da forma que O Teatro Mágico tomou a minha.
O DVD? Perfeito, simples, à vontade, b o n i t o.
Me arrepiei em cada música e uma espécie desconhecida de emoção me saltou dos olhos, líquida.
E que a poesia não falte nunca ao mundo.
E que aquilo que é mágico, musical, teatral se junte tudo numa coisa só.