sexta-feira, 28 de setembro de 2007


Ai de mim que em outra vida encomendei você.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

ah, minha saúde....

Não gasto meu tempo ou dinheiro indo ao médico, ao dentista ou ao oftalmologista. Uma vez gastei 300 paus com psicanálise, os quais emprestei e até hoje não consegui pagar. Foi um dinheiro que investi apenas para ficar com mais medo da minha gigante hipocrisia. Ela ali sentada me ouvindo e eu pagando sem ter coragem pra dizer que... e que...., e olha só, eu.... .

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Vertigem

Abstenha-se.
Deixe para lá qualquer coisa que lhe reste,
porque tudo é sensação.
Um ato involuntário do seu corpo,
essa sombra cintilante,
que desgruda e revela então,
do que é que estamos encobertos
e há duas coisas separadas aí.
Um duelo entre o que é real e qual é o disfarce.
O que desprende não pertence a nada.
O que fica,
desnudo,
em carne viva,
é o que é.
Não se vê na lucidez
nem se sente em outra pele,
nem se pensa o que os livros podem dar
e eu penso.
Para onde foi o que desprendeu?
Quem ficou?
E se você ainda precisar,
ah! todos precisam vestir-se daquilo que não é,
que não há.
Não se pode voltar,
não deixe voltar.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Trivial

Quero ao meu lado apenas quem aceite,
como presente de Natal, uma poesia.
Procuro por quem não acredita muito no Natal,
mas como eu, sente uma certa ansiedade pelo revellion.

Mas quem, como eu,
se pergunta para onde vão as pombas no fim da tarde?
E quem as percebe no cedo da manhã?
Pra onde mesmo é que elas vão?

E quem, como eu,
procura borboletas em volta de ti?

E quem é que ainda canta,
adeus ano velho, feliz ano novo?
Se me dizes que o fazes sem restrições,
ficarei ao teu lado,
até que o fogo não se apague,
nem com a água mais límpida.